O trabalho em altura é uma das atividades mais arriscadas no ambiente ocupacional, exigindo cuidados especiais para garantir a segurança dos trabalhadores. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são fundamentais nessa proteção, mas existem muitos mitos que cercam o uso desses equipamentos. Neste artigo, vamos desvendar os mitos e apresentar as verdades sobre os EPIs para trabalho em altura.
Mito 1: “Qualquer cinto serve para trabalho em altura”
Verdade:
Nem todo cinto ou cinturão é adequado para trabalho em altura. O equipamento correto é o cinturão de segurança tipo paraquedista, que envolve o corpo do trabalhador e possui pontos de conexão específicos para ancoragem. Este tipo de cinturão distribui a força de uma possível queda pelo corpo, reduzindo o risco de lesões graves. Usar cintos inadequados pode colocar a vida do trabalhador em perigo.
Mito 2: “Se o local tem guarda-corpo, não é necessário usar EPIs”
Verdade:
Embora os sistemas de proteção coletiva como guarda-corpos sejam essenciais e preferenciais na hierarquia de controle de riscos, o uso de EPIs ainda pode ser necessário. Situações específicas, como trabalhos próximos às bordas ou em condições climáticas adversas, podem requerer o uso adicional de EPIs para garantir a segurança completa do trabalhador.
Mito 3: “Trabalhos abaixo de 2 metros não exigem EPIs de altura”
Verdade:
A Norma Regulamentadora NR 35 define trabalho em altura como qualquer atividade executada acima de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda. No entanto, mesmo em alturas inferiores, se houver risco de queda, medidas de proteção devem ser adotadas, incluindo o uso de EPIs adequados. A segurança deve ser priorizada independentemente da altura.
Mito 4: “Uma vez adquiridos, os EPIs podem ser usados indefinidamente”
Verdade:
Todos os EPIs possuem vida útil e prazo de validade determinados pelo fabricante. Além disso, os equipamentos devem ser inspecionados regularmente para identificar desgastes, danos ou falhas que possam comprometer sua eficácia. É fundamental substituir os EPIs quando necessário e seguir as orientações de manutenção para garantir sua funcionalidade.
Mito 5: “Qualquer ponto de ancoragem pode ser usado”
Verdade:
Os pontos de ancoragem devem ser projetados e instalados por profissionais qualificados, suportando as cargas exigidas pelas normas técnicas. Usar estruturas não certificadas ou improvisadas como pontos de ancoragem é extremamente perigoso e pode resultar em acidentes graves.
Mito 6: “O treinamento não é necessário se o trabalhador já sabe usar o EPI”
Verdade:
A capacitação é um requisito legal estabelecido pela NR 35. Todos os trabalhadores que executam atividades em altura devem receber treinamento teórico e prático, independentemente de sua experiência prévia. O treinamento abrange não apenas o uso dos EPIs, mas também procedimentos de segurança, resgate e primeiros socorros.
Mito 7: “Apenas o cinturão de segurança é suficiente como EPI”
Verdade:
Além do cinturão de segurança, outros EPIs são essenciais para o trabalho em altura, como:
- Talabarte de segurança: conecta o cinturão ao ponto de ancoragem.
- Trava-quedas: dispositivo que interrompe a queda em caso de acidente.
- Capacete com jugular: protege a cabeça e evita que o capacete caia durante a atividade.
- Calçados de segurança: previnem escorregões e protegem os pés contra impactos.
- Luvas de proteção: essenciais para o manuseio seguro de ferramentas e materiais.
Mito 8: “Não é necessário usar EPIs em trabalhos rápidos”
Verdade:
A maioria dos acidentes ocorre em tarefas rotineiras e de curta duração, quando a atenção pode estar reduzida. Independentemente do tempo de execução, se há risco de queda, o uso de EPIs é obrigatório. A segurança não pode ser negligenciada em nenhuma circunstância.
Mito 9: “EPIs são desconfortáveis e atrapalham o trabalho”
Verdade:
Os EPIs modernos são projetados para oferecer conforto e ergonomia, permitindo que o trabalhador execute suas atividades com segurança e eficiência. É importante escolher equipamentos de qualidade e adequados ao biotipo do usuário. O treinamento também ajuda a adaptar-se ao uso dos EPIs, minimizando qualquer desconforto inicial.
Mito 10: “Se eu me sinto seguro, não preciso dos EPIs”
Verdade:
A percepção individual de segurança não substitui as medidas objetivas de proteção. Muitas vezes, os riscos não são visíveis ou imediatos. O uso de EPIs é uma exigência baseada em análises técnicas e normativas, visando a proteção de todos os trabalhadores.
Desvendar os mitos sobre os EPIs para trabalho em altura é fundamental para promover uma cultura de segurança nas empresas. A correta compreensão e utilização dos equipamentos de proteção individual salvam vidas e previnem acidentes.
Lembre-se de que a segurança é uma responsabilidade compartilhada entre empregadores e empregados. Invista em equipamentos de qualidade, ofereça treinamento adequado e siga as normas regulamentadoras para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.
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